Com tantas propagandas na TV de guloseimas com glúten, a minha filha pediu este "Recheadinho".
Pensei e pensei e tive a idéia de pegar uma massa de biscoito comum e transformá-la nesta receita apetitosa.
Veja os ingredientes:
Massa de biscoito:
1 xícara (chá) de amido de milho
1/2 xícara (chá) de fécula de batata
1/2 xíacara (chá) de creme de arroz
1/2 colher (sopa) de fermento
1/2 xícara (chá) açúcar
1/2 tablete de margarina culinária sem sal (50g)
1 ovo
Recheio
Chocolate forneável Harald ou Mavalério (este recheio de chocolate ou doce de leite já vem pronto e e próprio para ir ao forno).
Cobertura:
Chocolate derretido ao leite ou meio amargo (conforme preferir).
Modo de fazer:
Misture todos os ingredientes seco e reserve. Numa tigela, bata a margarina, o ovo e o açúcar. Adicione os ingredientes secos e sove a massa. Se ficar mole acrescente um pouco de farinha e se ficar seco coloque umas gotinhas de água ou de leite.
Para este recheadinho, abra a massa, recheie com chocolate forneável e enrole como se fosse um rocambole. Corte do tamanho desejado e leve para assar numa assadeira forrada com papel manteiga.
Depois de assado, decore com chocolate derretido por cima.
Este espaço foi criado especialmente para mães e pais de crianças celíacas. Aqui divulgaremos receitas, trocaremos informações e você encontrará dicas para o dia a dia do seu filho na escola, em festinhas, viagens, e verá que ele pode e deve ter uma vida normal e feliz! Cadastre seu e-mail no campo abaixo e fique sabendo das novidades em nosso blog! Para adquirir o livro O UNIVERSO DA CRIANÇA CELÍACA, clique no link COMPRAR LIVRO, no lado direito desta página.
terça-feira, 29 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
A Menina que não podia tomar leite
Ela era toda meiga, alegre e divertida. Seu nome era Vivi.
Vivi não podia tomar leite porque a barriga doía. Mas ela gostava de leite.
Então a mamãe amorosa fazia um tal de leite de arroz.
Vivi achava estranho porque quando ela colocava o chocolate no tal leite de arroz ele ficava igualzinho o leite que saía
da vaca.
Então um certo dia Vivi teve uma ideia: Já que eu não posso
tomar leite eu vou juntar todo o leite que eu não posso tomar e pedir para a
minha mãe fazer doce de leite.
Aí eu levo os doces
para vender na cidade e quando eu vender tudo vou ter muito dinheiro. E com
esse dinheiro eu vou comprar uma vaquinha para dar mais leite ainda. E com todo
o leite que a vaquinha der a minha mãe vai fazer muitos, mas muitos doces de
leite e eu vou vender na cidade. E quando vender tudo eu vou ganhar tanto, mas
tanto dinheiro que eu vou poder comprar uma porção de galinhas. E quando estas
galinhas botarem os ovos de ouro nós iremos ficar ricos!
De repente a Vivi despertou de seus doces sonhos e sua mãe
estava com a mão em seu ombro lhe chamando:
- Acorde, Vivi. O seu leite com chocolate já acabou e é hora
de dormir!
Vivi não sabia bem qual era a diferença do leite de vaca para
o leite de arroz, porque para ela tudo era gostoso do mesmo jeito. Mas
certamente seria mais fácil vender doce de leite com o leite da vaca.
Naquela noite Vivi foi dormir com a sua barriguinha cheia e
pensando como era bom tomar leite com chocolate, seja lá com qual leite ele fosse
feito.
Autoria: Erivane de Alencar Moreno
A Branca de Neve Celíaca
Era uma vez
uma linda menina de pele branca , olhos negros e lábios vermelhos como o sangue. O seu nome
era Branca de Neve.
Desde
pequenina a rainha, sua mãe, descobriu que ela não podia comer alimentos que
continham glúten, como pães, bolachas, pizzas e outras massas que são feitas
com farinha de trigo.
Mas Branca
de Neve era feliz porque todas as empregadas do reino faziam delícias sem
glúten como bolo de chocolate, biscoitos em formato de bichinhos e tantas
outras delícias.
Ainda
pequenina a mãe de Branca de Neve morreu e para que ela não crescesse sem mãe,
o seu pai casou-se com uma mulher jovem e linda.
Esta
madrasta de Branca de Neve tinha um espelho e todas as manhãs quando acordava
ela perguntava a ele:
- Espelho,
espelho meu, existe alguém mais linda do que eu?
E o espelho
sempre respondia que ela era a mulher mais linda do reino.
Passado
alguns anos, numa manhã a madrasta de Branca de Neve perguntou ao espelho quem
era a mulher mais linda e para o seu espanto o espelho respondeu:
- Existe
agora uma jovem que é a mais bela do reino e seu nome é Branca de Neve.
A rainha má
ficou furiosa e criou um plano: a partir daquele dia colocaria glúten escondido
na comida de Branca de Neve sem que ninguém percebesse.
Branca de
Neve começou a passar mal e a ter fortes dores de barriga, a sua pele ficou
cheia de carocinhos que coçavam muito e ela vivia doente. Com o passar do tempo
Branca de Neve já não era a mais bela porque estava sempre com dor, vivia no
banheiro e não tinha ânimo para brincar e desta forma a rainha voltou a ser a mais
bela do reino.
Até que um
dia, uma serva do reino contou a Branca de Neve que via a sua madrasta colocar
farinha de trigo e aveia em sua comida e por esta razão ela estava passando
mal. Para ajudar Branca de Neve, ela chamou o seu marido que também era servo
do reino para tirar Branca de Neve do palácio e levá-la para floresta a fim de
que ela pudesse se livrar da sua madrasta e de suas maldades.
Já na
floresta, Branca de Neve sentiu medo por estar sozinha, mas fome ela não passou
porque como as frutas, legumes e verduras são livres de glúten ela encontrou
tudo isto para comer em meio a floresta. Mais tarde, resolveu colher algumas
frutas para o seu lanche da tarde e sentada num galho de uma árvore ela avistou
uma casinha pequenina e lá entrou.
Como não
tinha ninguém e parecia que a casa estava abandonada, Branca de Neve limpou
tudo e cansada, foi dormir.
Os donos
daquela casinha estavam trabalhando e ao final do dia retornaram da mina onde
trabalhavam. Quando chegaram em casa tiveram uma grande surpresa: tudo estava
limpo e no ar havia um cheiro maravilhoso de uma sopa que estava a cozinhar no
caldeirão.
Um dos anões
por nome de Dunga já ia enfiar a mão na sopa para experimentar, quando Zangado
o advertiu:
_ Não faça
isto, e se tiver glúten?
Ao subir as
escadas os sete anões entraram no quarto e viram a moça mais bela que já tinham
contemplado: Branca de Neve.
Ao acordar,
ela contou para os sete anões tudo o que se passava no reino e o porque fugiu
de lá.
Os anões
disseram que ela poderia morar com eles naquela casa, mas com uma condição: ela
teria que fazer comida sem glúten para eles porque todos os sete anões eram
celíacos.
Branca de
Neve abriu um grande sorriso e disse:
- Não tem
problema, porque eu também sou celíaca e não posso comer glúten. Eu garanto a
vocês que vou preparar os mais gostosos quitutes sem glúten todos os dias e
livre de contaminação.
Os anões
ficaram muito felizes.
Branca de
Neve voltou a comer frutas e alimentos livres de glúten e desta forma começou a
ganhar peso novamente, voltou a crescer e a ter ânimo para fazer as coisas e
sua pele voltou a ser maravilhosa. Ela estava feliz!
Um dos
anões, o Mestre, deu conselhos a ela:
- Nunca
abra a porta para pessoas desconhecidas
e nunca aceite nenhum alimento que você não saiba se tem glúten ou não.
Certo dia a
madrasta ficou sabendo que Branca de Neve estava viva e resolveu tomar uma
poção mágica para se transformar numa velhinha e enganar Branca de Neve.
Numa manhã,
a jovem estava preparando deliciosos cupcakes sem glúten quando a sua madrasta
disfarçada de uma velhinha camponesa bateu em sua porta e disse que estava
passando mal.
Branca de
Neve se esqueceu do conselho que o Mestre havia lhe dado e deixou-a entrar e
lhe deu um copo d’água.
Como
recompensa, a bruxa lhe ofereceu balas e chocolates cheios de glúten e sem
perguntar nem ler a embalagem para ver se continha glúten ou não a Branca de
Neve os comeu.
Após comer a
sua barriga inchou e ela começou a ter fortes dores no estômago e ficou sem
forças. A madrasta disfarçada aproveitou que Branca de Neve estava fraquinha e enfiou
um pedaço de maçã envenenada em sua boca. Sem forças para lutar ela acabou
engolindo a maçã e caiu num sono profundo.
A bruxa saiu
correndo e ao tentar fugir escorregou numa pedra, caiu de um penhasco e morreu.
Ao chegar do
trabalho os anões mal puderam acreditar: Branca de Neve estava morta!
Sem coragem
de enterrá-la eles a colocaram num esquife de vidro e todos os dias prestavam
homenagens a ela com flores e muitas lágrimas.
Os anos se
passaram e certo dia um príncipe ouviu falar de uma jovem princesa celíaca que
havia morrido e resolveu encontrá-la.
Ao ver
Branca de Neve tão linda dentro do esquife o príncipe não resistiu e deu-lhe um
beijo. Assim que a beijou, Branca de Neve despertou de seu sono profundo.
Feliz, o
príncipe a pediu em casamento. Branca de Neve aceitou e foram morar no palácio onde o príncipe fez um
decreto que a partir daquele dia não haveria mais glúten em todo o reino. Os
dois tiveram muitos filhos e foram
felizes para sempre!
Autora:
Erivane de Alencar Moreno
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Ana Beatriz
Ana Beatriz
vivia com falta de ar
Se chegava
perto de um bichinho de pelúcia
Ela logo
começava a espirrar
A vida dela
era fazer inalação
“Ô coisa
chata.” - pensava ela.
Isto me
atrapalha a ver televisão.
Se corria
muito ela se cansava,
Se sentia
cheiro de perfume ela espirrava.
Vivia
tomando antialérgicos
E vários outros
remédios.
Um dia a sua
situação piorou
E para o
hospital seus pais a levaram.
Fez
inalação, tomou injeção.
Mas de nada
adiantou, então eles a internaram.
A garota
conheceu outras crianças e cada uma tinha uma história
Umas tossiam
muito, outras estavam com pneumonia.
Algumas não
respiravam direito e tinham algumas alergias.
Todas
aquelas amizades alegraram o seu coração
E o mais
legal, era que assim como ela,
todas as crianças também faziam inalação.
todas as crianças também faziam inalação.
Para passar
o tempo, Ana Beatriz desenhava,
Assistia
televisão e no computador ela jogava.
Os dias
passaram tão rápido que a garota nem percebeu
E logo a sua
mãe uma boa notícia lhe deu.
Filha, você
já está bem e para a casa poderemos voltar.
Ana Beatriz ficou feliz mas logo se pôs a chorar.
Era porque ela
queria os seus novos amigos levar.
Mas a sua
mãe lhe explicou, que a amizade não precisava acabar.
Porque elas
também receberiam alta
e fora do hospital todas poderiam se encontrar.
e fora do hospital todas poderiam se encontrar.
Lá se foi
Ana Beatriz, respirando bem melhor.
Ela pulava,
ela corria e nenhuma tosse aparecia.
Mas lá no
fundo ela sabia que se um dia precisasse
Voltar ao
hospital e novamente ficar internada.
Ela iria
entender perfeitamente e nem ia ficar chateada.
Porque o
importante era estar bem para brincar e para correr
Pois em qualquer lugar onde estivesse, muitas
amizades poderia fazer.
Autoria: Erivane de Alencar Moreno
Os Três Meninos Jogadores
Era uma vez três amigos
que adoravam jogar bola.
Além de vizinhos eles
estudavam na mesma escola e tinham quase a mesma idade.
Todos os anos havia um
campeonato de futebol na escola e eles desejavam muito participar, mas naquele ano
só havia mais uma vaga.
Então eles treinavam. Todo
tempinho de folga que surgia, lá estavam os três juntos, jogando futebol.
Quando os três estavam no
mesmo time não tinha para ninguém. O Dudu tomava a bola do adversário, o
Francisco driblava e Zeca fazia o gol. Era lindo ver como os garotos jogavam
bem.
Por coincidência os três
eram celíacos e por isso não podiam comer glúten.
O Dudu seguia a dieta à
risca e não comia nenhum pouquinho de glúten.
Mas o Zeca e o Francisco vira e mexe davam uma mordida no lanche dos
amigos ou compravam alguma guloseima com glúten na cantina da escola.
Quando o campeonato se
aproximou, o treinador resolveu que iria chamar os três para participar dos
jogos porque os meninos tinham muito talento.
Sendo assim, ele resolveu
ir a casa de cada um deles para dar a notícia.
Quando chegou a casa de
Zeca a mãe dele disse que ele não poderia fazer parte do time. O treinador
perguntou por que e ela respondeu que devido o filho estar comendo glúten, ele
estava muito mal, com dor de barriga e não saía do banheiro.
Que pena! – comentou Sr.
Hélio, o treinador do time.
Ele então se dirigiu a
segunda casa da rua, que era do Francisco. Tocou a campainha e a avó do garoto
saiu para atender. Triste, ela disse que o Francisco estava no médico com seus
pais.
- Mas ele está doente? –
perguntou o Sr. Hélio.
- Sim, senhor. Ele tem
comido glúten mesmo sabendo que não pode e tem passado muito mal. Anda cansado
e não aguenta nem correr direito. Sinto muito, mas ele não poderá participar do
campeonato este ano.
Muito triste, o senhor
Hélio foi até a casa de Dudu e tocou a campainha.
Sua mãe saiu e disse: - O
Dudu não está senhor treinador.
Indignado, o senhor Hélio
perguntou:
- O que? Vai me dizer que
ele também está doente?
- Doente? – perguntou a
mãe de Dudu. Não! Ele está na rua jogando futebol com os amigos. Ah! Olha lá,
ele acabou de fazer um gol!
Assim que viu o senhor
Hélio, Dudu saiu correndo e veio cumprimentá-lo.
- Olá, senhor treinador. O
senhor por aqui? Eu fiz alguma coisa errada no treino de hoje de manhã?
E passando a mão na cabeça
de Dudu o senhor Hélio respondeu:
- Não, Dudu. Eu vim até
aqui para dar uma ótima notícia a você: este ano você irá participar do
campeonato de futebol na escola.
- Sério? – perguntou Dudu
ainda sem acreditar que iria fazer parte da melhor equipe da escola.
- Sim, Dudu. E você
conseguiu esta vaga no time graças ao seu bom desempenho que só aconteceu
porque você obedeceu aos conselhos dos seus pais e tem feito direitinho a dieta
sem glúten.
- Puxa, senhor Hélio. Que
legal! Às vezes os meus amigos até me oferecem uma bala ou um pedaço do lanche
deles com glúten, mas eu nem pego porque eu sei que se eu comer vai me fazer
mal.
- Isso mesmo, Dudu. Os
seus dois amigos acabaram de perder uma vaga no campeonato justamente porque
estão comendo glúten escondido e andam passando mal. Continue assim que você
será um jogador brilhante! – disse o senhor Hélio.
Naquele ano, além de
ganhar uma medalha como os demais amigos do time, Dudu ganhou o troféu de
melhor jogador da escola.
Depois disto, seus amigos
Zeca e Francisco decidiram parar de comer guloseimas com glúten e começaram a
melhorar.
O sonho deles era ficar
forte e saudável como Dudu e quem sabe no ano seguinte poder jogar no
campeonato mais legal da escola.
Autora: Erivane de Alencar Moreno
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