Este espaço foi criado especialmente para mães e pais de crianças celíacas. Aqui divulgaremos receitas, trocaremos informações e você encontrará dicas para o dia a dia do seu filho na escola, em festinhas, viagens, e verá que ele pode e deve ter uma vida normal e feliz!
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Hoje comemoramos o Dia das Crianças Sem Glúten, em São Paulo, no Parque Villa Lobos.
Meus agradecimentos a Beladri - Srta. Luciene e Santa Massa Sem Glúten - Sr. Eduardo, que doaram alimentos sem glúten e sem lactose para o nosso picnic.
Fez um dia lindo de sol e o parque estava cheio!
Nos divertimos e sentimos pelo fato de mais pessoas não aderirem a este evento e tantos outros que temos na cidade de São Paulo. Se soubessem o quanto é bom ver as crianças comerem juntas sem distinção de alimento e brincarem, sabendo que celíaco é igual a qualquer outra pessoa, mais mães levariam os seus filhos para conhecerem outras crianças celíacas.
Bem, mas quem não foi, perdeu! Nós ganhamos amizades, um lindo dia ensolarado e muitas coisas gostosas gluten free!
Segue abaixo as fotos e os meus agradecimentos aos nossos colaboradores: Beladri e Santa Massa Sem Glúten.
Ela era muito inteligente e sempre se destacava na escola.
Mas como nem tudo é perfeito, ela tinha duas amigas muito más e a sua
professora não gostava muito dela.
O maior sonho de Cindy não era encontrar um príncipe
encantado, era outro desejo um tanto diferente: poder comer os mesmos alimentos
que os seus amigos comiam.
Suas duas amigas por nome de Ane e Viviane vivam caçoando de Cindy porque ela
não podia comer determinadas coisas. Lá no fundo era pura inveja porque a Cindy
só levava alimentos saborosos e livres de glúten para a escola. A professora
por sua vez também era muito má e vivia pedindo para a menina fazer várias
coisas na sala de aula.
- Cindy, apaga a lousa. Cindy, distribua as lições para seus
amigos. Cindy, me ajude a corrigir as provas. Tudo era Cindy, Cindy e Cindy. A
menina não tinha tempo nem para brincar com os amiguinhos direito.
Lá no fundo havia um motivo muito forte para a sua professora
não gostar dela: ela vivia olhando a página do Facebook da mãe de Cindy e via que
ela colocava fotos de todas as guloseimas que costumava fazer para a sua filha
e a professora ficava morrendo de vontade de comer, mas ela não sabia fazer
aquelas receitas saborosas sem glúten e por isso sentia muita inveja da menina.
Certo dia, o Felipe, um dos amiguinhos da turma levou um
convite para todos da sala – seria a festa de seu aniversário.
A mãe de Cindy, com todo o carinho fez um bolo de chocolate
recheado, salgadinhos e docinhos, todos sem glúten, para que Cindy pudesse
comer no aniversário. A garota sabia que não podia comer nada do que era
servido na festa porque tudo ali tinha glúten, mas ela não ficava triste por
isso, afinal, ela ia às festas para brincar e se divertir com os amigos e não
para ficar comendo o tempo todo.
Ao chegar à festa, todas as crianças correram para abraçá-la
numa forma de “montinho” – era sempre assim quando Cindy chegava porque ela era
muito querida por todos.
Porém, Ane e Viviane não foram abraçá-la e ficaram com muita
inveja quando as duas viram a doce menina abrir a sua lancheira e tirar toda
aquela comida gostosa que sua mãe havia preparado.
Antes mesmo de comer, os seus amigos vieram chamá-la para ir
aos brinquedos e Cindy saiu correndo deixando as suas guloseimas em cima da
mesa.
As duas meninas mais do que rápido foram até a mesa e comeram
tudo e até a professora que estava por perto resolveu comer também. A
professora pegou o celular, tirou uma foto dela e das duas amigas más com a
boca lambusada daquelas delícias e postou no Facebook, dizendo: “Eu adoro os
alimentos sem glúten, são muito saborosos!
Quando se cansou, Cindy foi até a mesa para tomar uma água e
comer um pouco e para a sua surpresa os seus salgados e bolo haviam sumido.
Triste, Cindy saiu correndo e foi embora da festa esquecendo
a sua lancheira em cima da mesa e Ane aproveitou para pegar a lancheira para
ela.
No outro dia todos estavam reunidos na escola e Cindy ainda
estava triste porque havia perdido a sua lancheira cor de rosa com lilás de que
ela tanto gostava.
Na hora do recreio, Ane abriu a lancheira para pegar o lanche
e logo Cindy reconheceu que aquela era a sua lancheira, mas Ane afirmou que sua
mãe havia comprado uma igualzinha para ela.
Após o lanche os alunos foram brincar e o Felipe que havia
ganhado um celular de presente dos seus pais no dia do seu aniversário, quis
mostrá-lo para a sua amiga Cindy.
Ele disse: - Olha, Cindy, a minha mãe criou um Facebook para
mim. – e os dois começaram a ver fotos, até que num momento eles entraram no
Face da professora e o que eles viram? A foto dela junto a Ane e a Viviane
comendo os salgados que a Cindy havia levado para a festa; e na foto a Ane
estava segurando a lancheira da menina.
Pronto! O mistério havia sido desvendado: além de descobrir
quem havia comido as suas coisas, Cindy e Felipe descobriram quem havia pegado
a sua lancheira.
Mais do que depressa os amigos se reuniram e foram a
diretoria contar tudo o que havia acontecido.
- Porque você comeu a comida da Cindy, professora? –
perguntou a diretora.
- Porque eu via as fotos de tudo o que a mãe da Cindy
preparava para ela e ficava com vontade, diretora.
- E vocês, Ane e Viviane? Porque fizeram isso com a amiguinha
de vocês?
- Ah, senhora diretora, é que como a Cindy tem uma
alimentação saudável ela está sempre tão feliz e tem disposição para participar
de todas as brincadeiras e quase sempre ganha nas competições das aulas de
Educação Física. Nós pensamos que comendo os alimentos dela nós também ficaríamos
fortes e bonitas como ela.
A diretora pensou bem e, ao invés de dar um belo castigo para
a professora e para as duas garotas, ela deu a seguinte ordem:
- A partir de hoje teremos aulas de culinária sem glúten
todos os meses nesta escola e desta forma a Cindy poderá ensinar a todos como
fazer alimentos gostosos sem farinha de trigo e outras proteínas do glúten.
Depois disto, a sua lancheira foi devolvida com um belo
pedido de desculpas e a partir daquele dia, todos na escola se uniram para fazer
deliciosas receitas sem glúten onde todos puderam participar tanto na
elaboração quanto na degustação. A professora já não sentia mais inveja, pois o
seu Facebook também passou a ficar cheio de fotos de todos os seus alunos
fazendo e comendo gostosuras sem glúten feito por todos eles nas aulas de
culinária.
Depois disto, o maior sonho de Cindy já não era poder comer os
alimentos que os seus amigos comiam e sim o contrário, que todos pudessem comer
as coisas saborosas que ela comia para que todos fossem felizes como ela. E o
seu desejo foi atendido.
Eu sempre me pergunto como São Paulo, uma metrópole tão grande tem carência de comércio apto para celíacos.
Quem não quer uma coxinha de frango com catupiri para comer a tarde, quando bate aquela fome? Pois é, poucos são os lugares que tem salgados prontos para comermos na hora aqui em São Paulo e a maioria desses lugares, fazem produtos funcionais que não tem tanto sabor.
Bem, já não podemos dizer o mesmo sobre Curitiba. Essa capital fria me surpreendeu oferecendo várias opções de produtos sem glúten 100% seguros para nos alimentarmos. Fiquei tão feliz que me deu vontade de me mudar para lá.
Imagine você poder marcar um happy hour com os amigos para comer um delicioso sanduíche ou uma pizza num sábado a noite?
Não quer fazer almoço no final de semana? Também tem almoço gostoso num lugar 100% sem glúten. Bateu aquela fominha a tarde? Vá comer uma empada de palmito ou de frango e como sobremesa, waflle com Nutella ou deliciosos cupcakes de vários sabores!
Mas atenção: você vai ouvir falar de vários outros lugares que servem alimentos sem glúten, mas que tem contaminação. Um deles é o Caramelodrama, NY Café, Chokolat, dentre outros. Para se garantir, é sempre bom ligar antes para tirar todas as dúvidas.
Deu vontade de comer? Veja abaixo a lista dos lugares totalmente seguros para os celíacos se alimentarem em Curitiba:
FITA CREPE
Bar decorado com muita madeira e luz de velas cria ambiente aconchegante para a paquera e celebração da vida.
Endereço: R. Itupava, 1670 - Alto da XV, Curitiba - PR, 80040-000
Durante a semana, no almoço, você poderá comer comida de verdade por Kilo. Experimenta feijoada. É divina!!! À noite, eles possuem um cardápio com escondidinho, pasteizinhos, lanches, pizzas, e vários outros pratos sem glúten.
O título da postagem ia ser "Buenos Aires", mas achei injusto destacar somente a capital da Argentina, sendo que o país todo está preparado para receber pessoas celíacas.
Fiquei sabendo que lá foi realizado um forte trabalho da Associação dos Celíacos, sendo que houve uma união muito grande de vários celíacos os quais se voluntariaram para divulgar a DC. Foi aprovada uma Lei onde os estabelecimento também tem que possuir um cardápio apropriado para os celíacos. Sabendo disso, fiz questão de entrar em vários estabelecimentos. Conversei com donos de restaurantes, bares e lanchonetes e todos me diziam se poderíamos comer lá ou não. Se houvesse risco de contaminação eles me diziam que não era apropriado - se tinham algum prato sem contaminação, diziam que poderíamos comer tranquilamente. A todos os lugares que fomos, recebi uma aula sobre a doença celíaca!
Na maioria dos lugres é muito fácil comer porque o prato principal na Argentina normalmente é composta por um belo pedaço de carne e papas. Mas o conhecimento deles falando sobre a contaminação cruzada é admirável!
Fomos também à cidade Luján - no zoológico. Ao conversar sobre alimentação um homem me disse: -"Converse com tal pessoa que ela fará um prato à parte sem risco de contaminação para você."
Fiquei admirada!!!
No Parque Japonês, no centro de Buenos Aires, tinha um cartaz enorme com a foto de uma fatia de pizza suculenta, escrito em letras garrafais: "apto para celíacos - SINC TACC". Para quem não sabe, TACC significa:
T - trigo
A - aveia
C - centeio
C - cevada
Ou seja, eu saía de manhã com uma mala cheia de comida para passar o dia fora, mas não era necessário, porque onde íamos, ou tinha uma confeitaria em cada bairro com bolos, tortas, empanadas e outras delícias sem glúten, ou nos parques e restaurantes haviam opções seguras para nós.
Eu já tinha ouvido falar que Buenos Aires era o paraíso para celíacos, mas ainda não havia provado. Me senti normal com uma vida social muito ativa. Adoraria morar num país assim, onde eu não precisasse ficar o tempo todo na cozinha e onde eu não precisasse também levar uma mala de comida toda vez que saísse de casa.
Bem, segue algumas fotos das nossas aventuras por lá...
Hoje vou falar sobre Fortaleza - CE. Um lugar lindo, com muitas praias, sol, calor o ano inteiro e... muitas coisas boas sem glúten.
Viajar para o Nordeste do Brasil é muito bom porque temos muitos pratos de origem da mandioca, que é naturalmente sem glúten, porém, em Fortaleza, o que me impressionou foi o conhecimento das pessoas em relação ao glúten.
Infelizmente, no Brasil, a celíaca ainda não conseguiu atingir a sociedade, de forma que a divulgação tem sido feita em relação ao glúten. Pois então, em Fortaleza, muitas pessoas sabem o que é o glúten e o mal que ele faz à algumas pessoas.
Comemos no restaurante Cabaña Del Primo (http://www.cabanadelprimo.com.br), no Coco Bambu da praia de Meirelles e foi tudo perfeito. Conversamos com os gerentes e fizeram tudo à parte para nós.
Num dos passeios que fizemos, à praia de Morro Branco para visitar as falésias, eu levei o almoço da minha filha. Aliás, sempre que vamos passar o dia fora eu levo a marmita dela. Nos hospedamos sempre num apartamento onde eu possa cozinhar. Faço um macarrão ao sugo e um filé de frango empanado e o dia está garantido! Pois bem, quando chegamos à barraca, eu fui conversar diretamente com a dona para pedir para colocar a marmita na geladeira e aquecer na hora do almoço. A Rafaela, muito simpática, disse que sabia que o glúten era a farinha de trigo e que seu filho também tem alergia alimentar, porém, a sua alergia é ao leite. Para onde ela vai, também leva a comida dele, pois disse que muitas vezes ela confiou e ele comeu e passou mal - teve reações respiratórias e na pele. Daí em diante o papou durou... Sempre que conheço alguém que tem alguma restrição alimentar é como se eu tivesse encontrado uma pessoa conhecida e aí eu já me sinto em casa!
Ela então fritou uma porção de macaxeira (mandioca) num óleo à parte. A minha filha comeu macaxeira o dia todo!
Num dos passeios que fizemos, paramos num Engenho para conhecermos o trabalho deles e comprarmos rapadura. ocnversa vai, conversa vem, adivinhem? Uma das donas descobriu ter intolerância a lactose e alergia ao leite há poucos meses. Ela disse: "Eu aqui cercada por essas delícias todos os dias e não posso nem pensar em comer nada disso!"
Pude perceber que a cada dia vem surgindo mais pessoas com reações ao leite e ao glúten.
Naquele dia, ela nos serviu uma cocada cremosa que mais parecia um bolo. Um dos doces mais gostosos que já provei na vida, e o melhor: sem glúten!
No café da manhã de domingo, fizemos questão de ir ao Centro das Tapiocas, onde sabemos que é naturalmente sem glúten. No lugar onde comemos, tinha também o famoso mungunzá (nossa canjica aqui em São Paulo) e a canjiquinha (que é o nosso cural de milho). Tudo sem gluten e delicioso!
Aliás, a tapioca sempre me salva quando viajamos para o Nordeste porque a minha filha ama, é barato e encontramos em vários lugares com vários recheios que também não tem glúten.
Então é isso! Viajar é bom, alegra o espírito, traz conhecimento e é perfeitamente possível viajar mesmo tendo restrição alimentar.
O Brasil nos testa até ultrapassarmos os nossos limites!
A pessoa que usa transporte público pensa:"Por quê eu fui nascer pobre? Para ter que ir pendurado no ônibus e espremido no metrô todos os dias demorando 3 horas no trajeto do trabalho/casa?
O deficiente, mediante tantas dificuldades se pergunta revoltado: - "Por quê eu fui nascer assim?"
O doente se maldiz por ter ficado nesta condição porque muitas vezes demora um ano para agendar uma consulta médica no Posto de Saúde Pública.
O celíaco por sua vez fica indignado porque se quiser comer alimentos sem glúten tem que passar boa parte da vida na cozinha ao invés de curtir a vida. Anda cansado e muitas vezes passa fome na rua por não ter lugar para comer.
Pensemos: "será que os países desenvolvidos são assim?"
Nos Estados Unidos e em tantos outros países o transporte público funciona de forma que até o rico tem o hábito de utilizá-lo. Portanto, usar esse tipo de transporte diariamente não traz revolta às pessoas.
Será que um deficiente na Alemanha se revolta por ser deficiente? Não. Porque lá ele tem o seu direito de ir e vir garantido. Ele não depende das pessoas para quase nada porque o país foi pensado em acessibilidade para os portadores de necessidades especiais.
Será que na Austrália, na Argentina, no Uruguai, nos EU e nos países da Europa as pessoas se revoltam por serem celíacas? Ficam o tempo todo na cozinha? Tem que ficar explicando o que é doença celíaca para todo mundo todos os dias? Tem que levar uma mochila de comida para onde vai porque não tem lugar para comprar um lanchinho sem glúten? A resposta é NÃO!!!
Sabe porquê? Porque ser celíaco é normal. Assim como ser deficiente, como ser diabético, andar de transporte público, etc... Todos são normais e têm o seus direitos garantidos e preservados.
O que estou querendo dizer com isto é que o nosso problema não está em ser celíaco e sim no subdesenvolvimento do nosso país. Na falta de investimento do Governo em baixar os impostos para as empresas que trabalham com produtos sem glúten. Aliás, baixar impostos? O que isto quer dizer num país como o nosso onde o governo nos rouba na cara larga e no final das contas eles aumentam os nossos impostos para cobrir o rombo? Me sinto naqueles filmes onde a rainha má aumenta cada vez mais os impostos e a população fica cada vez mais na miséria.
Você pode estar se perguntando: - Mas o que a celíaca tem a ver com aspectos políticos?
Na minha opinião, tudo! E isto é porque os celíacos que vivem em países desenvolvidos não tem um terço dos problemas que temos aqui. Assim como o cadeirante não tem um terço dos problemas que os deficientes tem aqui no Brasil e por aí vai...
Os nossos problemas são típicos de um país atrasado onde não se pensa coletivamente, em prol da sociedade. Não é a doença celíaca meu caro, é o Brasil!
É inimaginável uma pessoa na Argentina ter que levar uma mala enorme de comida quando sai para passar o dia num parque. Sabe por quê? Porque lá eles vendem pizza e outros lanches aptos para celíacos. A oferta de produtos sem glúten em vários países é muito, mas muito maior que no Brasil. Os valores são os mesmos ou muito próximos dos produtos que tem glúten. As pessoas tem educação celíaca de forma que todos sabem o que é ser celíaco e o que é contaminação cruzada.
No Texas (Estados Unidos), tem escolas que não deixam nenhum criança levar alimentos que contenha leite, amendoim e glúten. Os pais respeitam as regras, os amiguinhos aprendem o respeito e a coletividade desde pequenos e todos crescem felizes e educados! Isto ocorre em várias escolas em todo o país.
Aqui no Brasil, encontro várias futuras pedagogas nas palestras em que ministro sobre Doença Celíaca dizendo que é só colocar a criança celíaca para comer separado e tudo bem. Encontramos diretoras de escolas que não aceitam crianças celíacas dizendo que não se responsabilizam pelo bem estar desta criança.
Gente, em que país nós estamos?
Em pleno século XXI vivemos como primatas e ainda temos muito que avançar.
Enquanto isto quem sofre são os nossos filhos... E eu me pergunto: Será que um dia isto vai mudar? Será que realmente estamos construindo um futuro ou estamos patinando no mesmo lugar?
Enquanto eu não tenho a resposta, me resta sonhar em proporcionar um futuro onde a minha filha possa se sentir "normal" e neste momento eu só sei dizer que este futuro não está aqui no Brasil. Pelo menos, não num futuro próximo.
Acontece que e ela não pode esperar. Ela precisa de mudança já!!!
Portanto, da próxima vez que você reclamar de ser celíaco, pense nisso: o problema não é você, não é a doença. O problema é o país onde você mora!