Ana Beatriz
vivia com falta de ar
Se chegava
perto de um bichinho de pelúcia
Ela logo
começava a espirrar
A vida dela
era fazer inalação
“Ô coisa
chata”, - pensava ela.
“Isto me
atrapalha a ver televisão.”
Se corria
muito ela se cansava,
Se sentia
cheiro de perfume ela espirrava.
Vivia
tomando antialérgicos
E vários outros
remédios.
Um dia a sua
situação piorou
E para o
hospital seus pais a levaram.
Fez
inalação, tomou injeção.
Mas de nada
adiantou, então eles a internaram.
Ela ficou
num quarto onde tinha computador,
E de casa a
sua mãe trouxe uma pequena televisão.
Trouxe
muitos papéis e vários lápis de cor
Mas a
garotinha gostava era de brincar com jogos de decoração.
Em algum
horário do dia chegava uma mulher
Que dava uns
tapinhas generosos no seu peito.
Segundo a
sua mãe, ela era fisioterapeuta,
E iria
ajudá-la a respirar direito.
Ana Beatriz
melhorava toda vez que essa fisioterapia era feita
Ela
respirava melhor e dizia: “Mamãe, agora eu já estou perfeita”.
Perfeita Ana
Beatriz já era, mas ainda precisava melhorar.
E para isso
tomou direitinho os medicamentos
Que as
enfermeiras tão boazinhas vinham lhe dar.
A garota
conheceu outras crianças e cada uma tinha uma história
Umas tossiam
muito, outras estavam com pneumonia.
Algumas não
respiravam direito e tinham algumas alergias.
Todas
aquelas amizades alegraram o seu coração
E o mais
legal, era que assim como ela, todas aquelas crianças também faziam inalação.
Para passar
o tempo, Ana Beatriz desenhava,
Assistia televisão
e no computador ela jogava.
Os dias
passaram tão rápido que a garota nem percebeu
E logo a sua
mãe uma boa notícia lhe deu.
Filha, você
já está bem e para a casa poderemos voltar.
Ana Beatriz ficou feliz mas logo se pôs a chorar.
Era porque ela
queria os seus novos amigos levar.
Mas a sua
mãe lhe explicou, que a amizade não precisava acabar.
Porque elas
também receberiam alta e fora do hospital todas poderiam se encontrar.
Lá se foi
Ana Beatriz, respirando bem melhor.
Ela pulava,
ela corria e nenhuma tosse aparecia.
Mas lá no
fundo ela sabia que se um dia precisasse
Voltar ao
hospital e novamente ficar internada.
Ela iria
entender perfeitamente e nem ia ficar chateada.
Porque o
importante era estar bem para brincar e para correr
Pois em qualquer lugar onde estivesse, muitas
amizades poderia fazer.
Autoria: Erivane Flausina de Alencar Moreno
Nenhum comentário:
Postar um comentário