quarta-feira, 22 de abril de 2015

Programa "Em discussão" - TV ALESP

Em abril/15 gravei para o programa "Em discussão" na TV Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).
O tema foi sobre um Projeto de Lei criado pelo deputado André Soares, o qual deseja sancionar a semana "Glúten Free" no mês de junho para a conscientização da dieta sem glúten bem como a criação de gôndolas em supermercados somente para produtos sem glúten.


terça-feira, 14 de abril de 2015

Entrevista Canal Universitário

Entrevista à jornalista Silvia Vinhas em outubro/14.


A importância de compartilar receitas e ideias

Sempre compartilho as ideias que tenho a respeito da criação de determinados pratos sem glúten e cada vez mais percebo o quão importante é e como ajuda tantas pessoas.
Dias atrás a minha filha pediu para comer pretzel e como esse produto não existe para vender (nem caro, nem barato), o jeito foi criar uma receita em casa.
Pois bem, assim que compartilhei no grupo Criança Celíaca (Facebook), a Celina Nogueira, mãe de dois lindos meninos, me disse que eles ficaram muito empolgados com a notícia de que era possível fazer este produto em casa, pois pensavam que nunca mais iriam comer pretzel.
No dia seguinte, a Celina, mãe superdedicada, tirou a foto abaixo e me enviou, dizendo que eles adoraram e que realmente o sabor é igual ao que tem glúten.
Ver a alegria dessas crianças não tem preço!
Parabéns à Celina Nogueira pela dedicação, e obrigada por compartilhar esse momento conosco.



segunda-feira, 13 de abril de 2015

Comendo fora

Todos sabemos do risco em comer fora de casa. 
No entanto, tomando os devidos cuidados é perfeitamente possível levar os nossos filhos para não só comer, mas para vivenciar o lado social que é conhecer restaurantes diferentes e estar entre várias pessoas.
Para isso, é só fazer as seguintes perguntas ao cozinheiro:

- usam temperos prontos, como Sazón ou algum caldo de carne? Nós só podemos usar temperos naturais como sal, alho, cebola, ervas e pimenta.
- usam creme de cebola? (Em alguns pratos como almôndegas, algumas carnes, colocam esse creme de cebola pronto que tem glúten).
- engrossam o feijão com farinha de trigo? (Alguns restaurantes tem o hábito de engrossarem o caldo do feijão com farinha de trigo. É raro, mas vale à pena perguntar).
- usam óleo novo para fritar batata? Se for a mesma fritadeira ou óleo reutilizado para fritar a batata, esta fica contaminada.
- qual molho pronto utilizam? A maioria não contém glúten, mas vale à pena perguntar.
- na chapa onde são feitos os grelhados, colocam farinha de trigo? Grelham somente carne e aves, ou pães também?
- algumas aves e carnes são banhadas na cerveja. Importante confirmar.

Se o restaurante for bom e os funcionários competentes e humanos, eles aceitarão o seu pedido e poderão fazer algumas adaptações:

- grelhar ou fritar uma carne ou um filé de frango numa frigideira à parte.
- fritar uma porção de batata frita no óleo novo (uma porção para a criança).

Para que a minha filha possa usufruir da experiência de comer fora (eu acho importante), eu adotei o seguinte método: tenho um restaurante de confiança onde meu marido adora comer filé à parmegiana. No dia em que decidimos comer neste local, eu faço uns dois filés à parmegiana em casa, meia hora antes de sairmos. Levo num pote de vidro e quando chegamos lá eu converso sempre com o mesmo garçon. O arroz que eles fazem só tem tempero natural e eles tem uma fritadeira somente para batatas com óleo novo. Ele então monta o prato dela igual ao nosso. Aquece o bife no pote que eu levo (importante aquecer no pote fechado, pois o microondas pode estar contaminado com glúten), e coloca no prato dela junto ao arroz e as fritas. Ela nem percebe a diferença, mas sabe que o dela é especial.
Tenho também uma cantina onde os donos são maravilhosos!
Cozinho o espaguete e dou um choque térmico com água gelada para brecar o cozimento. Assim, quando chego à cantina o macarrão não está grudento, pelo contrário, ele fica soltinho e ao dente. Quando chego à cantina, converso diretamente com o dono, o qual faz um molho à parte (mesmo o molho deles não tendo glúten eu peço essa gentileza). Ele costuma trazer a massa numa cumbuca (porção individual), com bastante molho e queijo por cima.
A cumbuca dela vem igual as demais e assim ela come juntamente às demais pessoas da mesa.

Parece trabalhoso, mas eu já me acostumei tanto a fazer isso nesses  lugares que mais vale a alegria de poder sair e vê-la vivenciar essa experiência do que o trabalho em si.

Restaurantes os quais vivenciamos estas experiências:

- Bar do Alemão (Franquia no Estado de São Paulo e matriz em Itú/SP)


- Fornalha Restaurante 
 Avenida Robert Kennedy, 1699, Socorro - S - Telefone 11 5523-2666

Desordens relacionadas ao glúten

Importante ressaltar que não pode excluir o glúten antes de fazer todos os exames.

Fonte: www.riosemgluten.com
Para visualizar melhor, acesse o link: http://www.riosemgluten.com/desordens_relacionadas_ao_gluten.htm

Pretzel

Era um domingo à noite, mês de abril de 2015 onde passeando no Shopping Tatuapé, em São Paulo, de repente a minha filha diz:
- Que vontade de comer pretzel!
Achei estranho e rebatí:
- Mas filha, você nunca comeu e nem sabe se é gostoso!
Ela então fechou os olhinhos e disse:
- O sabor eu não sei, mamãe, mas o cheiro é maravilhoso! Huuummmmm....
Naquele momento o meu coração doeu porque o aroma de canela estava realmente muito bom e fiquei imaginando a vontade que ela deve ter ficado de comer tal guloseima.
Fui para casa pensando como suprir essa vontade dela. Durante a semana, entre a correria do dia a dia, tive uma ideia: peguei uma receita de pão de fôrma, a qual eu não posso revelar pelo fato de ter feito o curso (mais abaixo indico onde fazer o curso), pus a massa num saco de confeitar e coloquei no óleo bem quente no formato parecido com o do pretzel. Depois de fritar, passei numa mistura de açúcar e canela e pronto! A massa ficou mega macia e o sabor? Ah! Igualzinho ao que é vendido no Shopping. Até cortei os pedaços com a tesoura, igual a eles para mostrar o quão macio ficou.
Embora seja altamente engordativo, ainda vou fazer mais com outras receitas. Mas enquanto isso não acontece, pegue uma receita de pão que você faz usualmente e faça o teste. Depois me envie a foto e ela poderá aparecer aqui no blog.




terça-feira, 7 de abril de 2015

Festa de 8 anos - 2015

E a festa dela foi assim....
Pela primeira vez encomendei os salgados da Silvia Kawaguti. Coxinha e bolinha de queijos maravilhosos a um preço super acessível (sem exploração). Durantea festa ouvi uma amiguinha da minha filha comentar: "Essa coxinha está uma coisa de tão gostosa!"
Com antecedência eu fiz os pirulitos de chocolate, montei as lembrancinhas com várias guloseimas sem glúten.
No dia anterior ao da festa eu fiz o bolo. Aliás, dois bolos. Um de pasta americana no formato da Elsa (Frozen) e este ficou mais como bolo decorativo. E outro bolo decorado com chantily.
Além dos salgados eu assei pão de queijo e a festa estava pronta!
Segue algumas fotos deste momento inesquecível na vida da minha princesa:











Contato para encomenda dos salgados ou doces com a Silvia Kawaguti ou Márcia Kawaguti


Livro O Universo da Criança Celíaca

É uma grande alegria ver que o livro está ajudando tantas crianças, tantas famílias, no conhecimento da doença celíaca, em todo o Brasil.
Ver as mães me enviando fotos de seus filhos fazendo a mesma pose da minha filha (na capa do livro), me faz pensar no quanto muitas vezes, elas se sentem sós, pensando que somente elas possuem restrições alimentares. Mas ao terem acesso a este livro, elas passam a perceber que não estão sozinhas e que em algum lugar deste país, existe uma garotinha por nome de Amanda Moreno, que também tem as suas limitações e quem nem por isso deixa de fazer a dieta corretamente, de brincar e de ser feliz.
Segue abaixo algumas fotos que consegui reunir:






Acampamento

Há tempos estou para escrever um texto relatando como foram os dias da minha filha em seu primeiro acampamento - outubro/2014.
Primeiro eu preciso dizer que relutei muito em mandá-la para um lugar onde, pela primeira vez, ela ficaria longe de mim por três dias. Parece protecionismo, mas deixar uma filha celíaca com sete anos de idade longe de seus cuidados por "longos" três dias, é de testar os ânimos de qualquer mãe. No entanto, essa "neura" foi minimizada ao passo que troquei e-mails com a dona do local. Ela, muito cuidadosa, colocou-me em contato com a nutricionista e juntas, fizemos as adaptações do cardápio, onde percebi que ele comeria exatamente igual às demais crianças.
Ainda um pouco apreensiva, uma semana antes do passeio, tive a surpresa de recebê-la junto ao seu esposo na publicação do meu livro " O Universo da Criança Celíaca", onde, além de comprar o livro para se familiarizar sobre a celíaca, a Renata, muito simpática, fez questão de tranquilizar-me sobre a contaminação cruzada, mostrando desta forma, que havia lido e entendido tudo o que havíamos conversado através dos e-mails. Porém, a inesperada atitude ficou por conta do dia da partida para o Aruanã. Devido a correria, eu esqueci de colocar na mala térmica os discos de pizza para a Noite da Pizza que o acampamento faria. Assim que notei a minha falha, liguei avisando que iria pegar o carro e ir até o interior de São Paulo, local onde o acampamento está instalado, para levar o que faltava. Não foi necessário, pois assim que a escola chegou, foram conferir os alimentos que enviei, e, ao darem falta dos discos de pizza, foram comprar numa empresa de produtos especializados da região.
Confesso que neste momento me senti tranquila, sabendo que as poucas diferenças que haveriam no cardápio, a minha filha seria capaz de driblar com serenidade.
No entanto, a minha grande admiração estaria por vir: na segunda noite me enviaram uma foto da minha filha comendo um pedaço de bolo confeitado com chantily. Tremi na base. Porém, antes mesmo de fazer qualquer pergunta (confesso que eu já estava pronta para ligar para o acampamento), a pessoa que me enviou a foto, neste caso, a coordenadora da escola e minha cunhada, me diz para não ter um ataque porque àquele era um bolo sem glúten. Isso mesmo! Decidiram fazer um bolo para comemorar os aniversários daquele mês, e o rapaz responsável pela nutrição fez um mini bolo recheado e confeitado para minha filha num forno à parte totalmente sem glúten. A partir deste momento eu fiquei apaixonada pelas pessoas da adminstração daquele lugar.
Eles procuraram conhecer, entender, saber tudo sobre a doença celíaca para dar o melhor atendimento possível à minha filha e este foram os melhores dias que ela teve em sua vida (segundo palavras dela mesma).
Por este motivo, eu indico este acampamento que fica no interior de São Paulo e que só nos trouxe alegrias e boas surpresas.
E não posso deixar de agradecer também à coordenadora da escola, Núbia Moreno, pelo carinho e pela dedicação, pois em todos os momentos lá estava ela, acompanhando tudo para garantir o bem estar da minha princesa.

www.aruana.com.br
Contato: Renata Chiaramonte
E-mail: re.chiaramonte@hotmail.com

Meu grupo no Facebook: Criança Celíaca

Vejam algumas fotos dos dias maravilhosos que a minha filha passou no Aruanã, totalmente gluten free!