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terça-feira, 14 de abril de 2015

A importância de compartilar receitas e ideias

Sempre compartilho as ideias que tenho a respeito da criação de determinados pratos sem glúten e cada vez mais percebo o quão importante é e como ajuda tantas pessoas.
Dias atrás a minha filha pediu para comer pretzel e como esse produto não existe para vender (nem caro, nem barato), o jeito foi criar uma receita em casa.
Pois bem, assim que compartilhei no grupo Criança Celíaca (Facebook), a Celina Nogueira, mãe de dois lindos meninos, me disse que eles ficaram muito empolgados com a notícia de que era possível fazer este produto em casa, pois pensavam que nunca mais iriam comer pretzel.
No dia seguinte, a Celina, mãe superdedicada, tirou a foto abaixo e me enviou, dizendo que eles adoraram e que realmente o sabor é igual ao que tem glúten.
Ver a alegria dessas crianças não tem preço!
Parabéns à Celina Nogueira pela dedicação, e obrigada por compartilhar esse momento conosco.



segunda-feira, 13 de abril de 2015

Comendo fora

Todos sabemos do risco em comer fora de casa. 
No entanto, tomando os devidos cuidados é perfeitamente possível levar os nossos filhos para não só comer, mas para vivenciar o lado social que é conhecer restaurantes diferentes e estar entre várias pessoas.
Para isso, é só fazer as seguintes perguntas ao cozinheiro:

- usam temperos prontos, como Sazón ou algum caldo de carne? Nós só podemos usar temperos naturais como sal, alho, cebola, ervas e pimenta.
- usam creme de cebola? (Em alguns pratos como almôndegas, algumas carnes, colocam esse creme de cebola pronto que tem glúten).
- engrossam o feijão com farinha de trigo? (Alguns restaurantes tem o hábito de engrossarem o caldo do feijão com farinha de trigo. É raro, mas vale à pena perguntar).
- usam óleo novo para fritar batata? Se for a mesma fritadeira ou óleo reutilizado para fritar a batata, esta fica contaminada.
- qual molho pronto utilizam? A maioria não contém glúten, mas vale à pena perguntar.
- na chapa onde são feitos os grelhados, colocam farinha de trigo? Grelham somente carne e aves, ou pães também?
- algumas aves e carnes são banhadas na cerveja. Importante confirmar.

Se o restaurante for bom e os funcionários competentes e humanos, eles aceitarão o seu pedido e poderão fazer algumas adaptações:

- grelhar ou fritar uma carne ou um filé de frango numa frigideira à parte.
- fritar uma porção de batata frita no óleo novo (uma porção para a criança).

Para que a minha filha possa usufruir da experiência de comer fora (eu acho importante), eu adotei o seguinte método: tenho um restaurante de confiança onde meu marido adora comer filé à parmegiana. No dia em que decidimos comer neste local, eu faço uns dois filés à parmegiana em casa, meia hora antes de sairmos. Levo num pote de vidro e quando chegamos lá eu converso sempre com o mesmo garçon. O arroz que eles fazem só tem tempero natural e eles tem uma fritadeira somente para batatas com óleo novo. Ele então monta o prato dela igual ao nosso. Aquece o bife no pote que eu levo (importante aquecer no pote fechado, pois o microondas pode estar contaminado com glúten), e coloca no prato dela junto ao arroz e as fritas. Ela nem percebe a diferença, mas sabe que o dela é especial.
Tenho também uma cantina onde os donos são maravilhosos!
Cozinho o espaguete e dou um choque térmico com água gelada para brecar o cozimento. Assim, quando chego à cantina o macarrão não está grudento, pelo contrário, ele fica soltinho e ao dente. Quando chego à cantina, converso diretamente com o dono, o qual faz um molho à parte (mesmo o molho deles não tendo glúten eu peço essa gentileza). Ele costuma trazer a massa numa cumbuca (porção individual), com bastante molho e queijo por cima.
A cumbuca dela vem igual as demais e assim ela come juntamente às demais pessoas da mesa.

Parece trabalhoso, mas eu já me acostumei tanto a fazer isso nesses  lugares que mais vale a alegria de poder sair e vê-la vivenciar essa experiência do que o trabalho em si.

Restaurantes os quais vivenciamos estas experiências:

- Bar do Alemão (Franquia no Estado de São Paulo e matriz em Itú/SP)


- Fornalha Restaurante 
 Avenida Robert Kennedy, 1699, Socorro - S - Telefone 11 5523-2666

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Fases da vida de uma criança celíaca

Analisando o comportamento da minha filha, bem como o de seus amigos, eu vou aos poucos entendendo como a criança se comporta em cada fase da vida. Sendo assim, cheguei à seguinte conclusão no que diz respeito à educação alimentar:

Se você tiver um filho celíaco de 0 a 3 anos de idade
Nessa fase a criança não percebe muito o que se passa ao seu redor, no que diz respeito a alimentação. Se você tiver o bom hábito de alimentá-la de 3 em 3 horas e ela não passar fome, o que você der ela irá gostar e dificilmente pedirá outra coisa. Por exemplo, quando todas as crianças se reunirem para comer numa festa de aniversário, se você der os alimentos que tiver levado, ela vai comer e sair correndo para brincar. Não terá muita percepção de que as demais crianças estão reunidas para comer alimentos diferentes do dela. Neste período torna-se mais fácil atrair a atenção da criança para outras coisas para que o seu foco não seja somente a comida e dentro deste princípio, o que você der, se for gostoso, ela ficará satisfeita.

Se você tiver um filho celíaco de 3 a 7 anos de idade

Nesta fase, e a cada ano que se passa, a criança fica cada vez mais atenta ao que acontece à sua volta. Por isso, eu, como mãe, entendo que é necessário dar todo o suporte à essa criança no que diz respeito a alimentação e isto envolve em comprar ou tentar fazer parte do mesmo cardápio que é servido em festas. Exemplo: se nas festas de aniversário são servidos salgadinhos (coxinha, bolinha de queijo, risólis), é comum que a criança queira comer os mesmo salgados junto aos seus amigos. Se a família for comemorar um aniversário numa pizzaria, é óbvio que a criança também irá querer comer pizza e não uma papinha ou um prato de arroz e feijão, como quando tinha 2 dois anos de idade. Isto chama-se inclusão social.
Numa festa de aniversário na escola, onde são servidos salgados e o bolo, se o seu filho levar o lanche de todo dia, além de ficar com vontade de comer salgadinhos ele se sentirá excluído socialmente.
É óbvio que existem limitações, pois sabemos que é humanamente impossível fazer exatamente o mesmo cardápio das festas que seu filho participa, mas o básico como salgadinhos, pão de queijo, bolo e docinhos, isso não é tão difícil e pode ser feito e congelado por meses, não exigindo a preparação de cada prato a cada festa que surgir.
Portanto, eu acredito que para as famílias que ignoram a necessidade da criança se sentir incluída socialmente nesta fase da vida, veem os seus filhos muitas vezes burlando a dieta e é nesse momento que muitos pais e mães se perguntam o por quê disto estar acontecendo.
Muitos pais não compartilham desta ideia, imaginando que desde pequenos os filhos devem comer o que se tem à disposição porque a vida de um celíaco é difícil e eles são obrigados a entenderem isto desde a sua primeira infância.
Particularmente, eu não concordo, pois entendo que se nesta fase da vida a criança não tiver o suporte necessário, isto poderá acarretar traumas e revoltas, além de um sentimento de inferioridade diante das demais crianças.
Outro ponto é a regra básica de etiqueta. Vejo crianças que quando vão à casa de amigos e familiares ou mesmo à festas, chorarem porque querem comer o que está sendo servido. Isso poderia ser facilmente resolvido se os pais tivessem o hábito de servir um lanche antes de saírem de casa. Quando o celíaco (seja criança ou adulto), chega de barriga cheia a um evento, a vontade de comer um prato sem glúten diminuí e mesmo quando a vontade surge ele se vê capaz de resistir a tentação. No entanto, quando a criança sai de casa com fome, tudo o que ele vê lhe é irresistível e é nesse momento que muitas choram, não porque querem exatamente àquele prato sem glúten, mas sim porque estão com fome. Então se você criar o hábito de alimentá-lo antes de ir às festas e incutir a ideia de que vamos aos eventos para fazermos amizade, brincarmos e conversarmos, a alimentação passará a ser secundária na vida dele.

Se você tem um filho de 7 a 10 anos de idade

A partir desta idade a criança passa a ter noção de mais coisas que possamos imaginar, e uma delas, é entender as limitações que você, mãe, tem no seu dia a dia. Teve uma festa de última hora? Converse francamente com o seu filho explicando que você não tem como fazer determinado alimento igual para levar e ele entenderá perfeitamente. Não tem salgadinho? Faça uma torta ou se não tiver tempo, leve um lanche com frios. Não tem os docinhos? Combine com o seu filho previamente e leve o doce que puder. Já diz o antigo provérbio que o combinado não sai caro. Esta fase, como qualquer outra, exige muito diálogo. Falar da sua correria, das limitações em relação ao tempo, dinheiro, enfim, com uma boa conversa a criança é capaz de entender muito mais do que possamos imaginar e se sentirá feliz e grata com o que você fizer por ela.

Opiniões alheias
 
Quem não tem filhos com restrições alimentares jamais poderá ser um parâmetro para sabermos como agir com os nossos filhos em relação a alimentação. Portanto, é muito comum ouvir de tais pessoas que estamos protegendo muito as nossas crianças.
O meu conselho é para que você ignore tais comentários, pois somente nós sabemos tudo o que envolve o universo de uma criança celíaca e a dificuldade em saber que por mais que façamos, nunca será o bastante, pois ainda que elaboremos um cardápio similar ao que é servido numa festa, o deles sempre será diferente. Por este motivo é que o suporte da família se faz tão necessário não somente nesta, mas principalmente nesta fase da vida deles, que ainda estão engatinhando e, aos poucos aprenderão caminhar com a suas próprias pernas por este caminho tão árduo, que é o da vida livre de glúten.

Autoria: Erivane de Alencar Moreno


OBS.: Ressalto que às dicas que dou às mamães e papais de celíacos são fruto das experiências que adquiri ao longo dos anos junto à minha filha que foi diagnosticada celíaca aos dois anos e meio de idade. Portanto, tudo o que posto neste blog, não tem por finalidade, jamais, tornar-se uma regra à ser seguida pelas famílias de crianças celíacas.

domingo, 9 de novembro de 2014

Inclusão Social

Fazer coisas simples sem glúten para levar em festas de aniversário, colocar no prato e deixar seu filho comer junto às demais crianças. Isso é inclusão social!
Nunca separe uma criança na hora da refeição. Alimentar-se juntos às demais crianças fortalece os laços de amizade!





sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Criança sabe das coisas

Muitas pessoas acham difícil a missão de explicar a uma criança que ela não pode comer determinados alimentos.
Eu costumo dizer que a dificuldade ou a limitação em explicar, está nos adultos e não na criança. Esta, assimila muito rapidamente as informações e são capazes de entender perfeitamente o que podem ou não comer.
O que ocorre é que muitas vezes o adulto não demonstra firmeza ao conversar com a criança e assim que ela percebe isto, sabe que se chorar, fizer birra ou usar de algum outro argumento, os pais ou o adulto que estiver à frente, cederá, e desta forma ela poderá voltar a comer o que quiser.
Isto acontece quando muitos pais tentam convencer os filhos de que é importante comer alimentos saudáveis. Os pais conversam, explicam, mas basta o filho demonstrar resistência que logo lhe é oferecido uma guloseima. E por que isto acontece? Por dó. Sim, os pais tem dó de não dar o que o filho pede mesmo sabendo que o alimento lhe fará mal.
No entanto, quando se tem um filho diabético ou celiaco, não há alternativa porque estamos falando aqui de uma restrição severa na alimentação e neste caso, a preocupação em vê-lo doente é maior do que a vontade de ceder. Nestes casos, os pais explicam e reforçam diariamente, criando assim uma educação alimentar desde cedo, onde a criança cresce dando uma aula do que pode ou não comer.
Um exemplo, é a filha da Ivana Mello, de Camaragibe -
Pernambuco. Sua filha Tarsila, de 6 anos é celíaca e dá uma aula sobre o glúten e o que pode ou não comer.
Vejam abaixo a entrevista que esta pequenina e sua mãe, deram à radio CBN:



Entrevista Tarsila CBN

OU

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/pais/2014/07/26/FALTA-DE-NUTRICIONISTAS-E-O-PRINCIPAL-DESAFIO-PARA-ESCOLAS-E-ALUNOS-DA-REDE-PUBLICA-QUE.htm







quarta-feira, 30 de julho de 2014

Exames Anuais

Após a confirmação da doença celíaca e o início da dieta sem glúten, você deverá fazer acompanhamento com exames anuais a fim de saber como está a absorção dos nutrientes em seu intestino.
Por quê?
Bem, ocorre que a celíaca é a inflamação da mucosa do intestino. Com isto, o intestino de um celíaco pode não absorver todos os nutrientes do que você come. Por isto é comum os celíacos terem deficiência de ferro, vitmaina D, vitamina B12, dentre outras.
Outro ponto é que por mais que você não coma glúten, a contaminação existe. E esta mínima contaminação vai inflamando a mucosa do intestino. Um pouco hoje, outro pouco amanhã e quando percebemos, a mucosa inflamada pode não absorver muitas das vitaminas. É neste ponto onde a sua imunidade cai, fazendo com que a mucosa deixe de aproveitar a potência dos medicamentos que você toma.
Por isto, os exames devem ser anuais, pois num ano pode estar tudo bem e no outro, o seu quadro poderá mudar.

Já a endoscopia com a biópsia (que é feita para diagnosticar a celíaca), deve ser repetida um anos após você ter recebido o diagnóstico da doença. Se as vilosidades estiverem normais, o médico irá determinar de quanto em quanto tempo você deverá repetir este exame. Mas se as vilosidades ainda permanecerem alteradas, você deverá repetir a biópsia até elas ficarem regularizadas.

Segue abaixo a relação de exames extraída do site da ACELBRA-Bahia.

Medir e pesar a criança (baixo peso e déficit no crescimento é um forte indicador que ainda há glúten no organismo)
Dosagem de Antitrasnglutaminase IgA 
Hemograma completo
Glicose
Urina
Ferro sérico, ferritina e transferrina
Dosagem de zinco sérico.
Dosagem de Vitamina D ( o nível deve fica sempre acima de 50 ) *
Dosagem de vitamina K
Dosagem de vitamina B12
Dosagem de ácido fólico.
Calcio sérico e cálcio iônico
Cortisol.
TSH e T4
Enzimas dos fígado
Criança a partir de 5 anos deverá fazer densitometria óssea para verificar possível osteoporose na infância.

Dentista (para verificar como está o esmalte dentário, se existe inflamação, etc.)

Biopsia anual até que as vilosidades estejam normais.



terça-feira, 29 de julho de 2014

Tem criança na cozinha?


Já postei uma matéria falando da importância em envolver as crianças na cozinha.
Se a "educação gastronômica" faz bem a qualquer criança, por uma questão de sobrevivência, imagine para uma criança celíaca?
Introduzir este hábito no dia a dia de seu filho é muito importante e fará com que ele adquira mais intimidade com a cozinha sem glúten.
Mas o que uma criança pode fazer na cozinha? Não é perigoso? Ele ou ela são tão novinhos!
Dependendo de como a gastronomia for apresentada a uma criança ela pode se tornar leve e divertida.
Comece com coisas fáceis, como pedir para untar uma fôrma, colocar as forminhas de papel para cupcake, colocar a massa do bolo em cada forminha e fazer biscoitos.
As crianças adoram fazer biscoitos porque elas podem dar a forma que quiserem e usar a imaginação.
Segue uma receita bem fácil e mais abaixo o resultado de uns biscoitinhos que a minha filha, Amanda, de 7 anos fez um dia desses:

1 copo de farinha de arroz
1 copo de polvilho doce
1/2 copo de amido de milho
1 ovo
1 copo de açúcar (pode ser açúcar demerara ou frutose)
margarina até dar o ponto da massa (macia sem grudar nas mãos). Pode ser manteiga de garrafa.
1 colher rasa de sobremesa de fermento
Confeites para decorar

Amasse tudo com as mãos. Use cortadores de biscoitos para dar forma ou enrole nas mãos no formato que quiser. Colocar os confetes por cima.
Forre uma assadeira com papel manteiga e acomode os biscoitos. Leve passa assar em forno baixo.
Tirar assim que começar a dourar.








sábado, 2 de novembro de 2013

A importância da criança na cozinha

Seja menino ou menina, o certo é que se o seu filho for celíaco, ele terá que aprender a tomar conta de sí próprio.
Saber dizer não às tentações quando estiver longe dos pais, ler os rótulos, ter consciência do que lhe faz mal e sobretudo, cozinhar.
Saber cozinhar é uma questão de sobrevivência para uma pessoa celíaca.
Portanto, nada mais importante do que inserir a criança na cozinha desde cedo, ensinando-a a preparar pratos sem glúten e mostrando-lhe que é possível elaborar pratos bonitos e saborosos sem o tão temido vilão: o glúten.
Para isto, desde cedo procure deixar o seu filho na cozinha, não por obrigação, mas por prazer. Crie um clima descontraído, deixe-o confeitar o seu próprio bolo, dar forma aos biscoitos, jogar confeitos no cupcake e fazê-lo participar deste mundo tão importante para ele.
Ao final de tudo, ele também poderá lhe ajudar a arrumar toda a bagunça.
Criando um clima alegre e descontraído as crianças podem aprender a cozinhar e organizar a bagunça, aprendendo assim, desde cedo, a tomar as rédeas da sua própria gastronomia.







quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cinco Dicas Para Empoderamento de Crianças Celíacas


5 Dicas para Empoderamento de Crianças sem glúten

Katie Chalmers

Tradução e adaptação: Raquel Benati / ACELBRA-RJ

Se seus filhos já aprenderam as noções básicas sobre como viverem livres de glúten, então o qual é o próximo passo?

Katie Chalmers, autora de “Mamãe, que é doença celíaca?” e fundadora do “G-Free Kid”, tem ideias para ajudar seus pequenos a tornarem-se orgulhosos e confiantes campeões sem glúten.

Como pais, a melhor coisa que podemos proporcionar aos nossos filhos celíacos é uma atitude positiva quando se trata de ser livre de glúten - desde o início. Assim que essa atitude otimista está no lugar, a próxima coisa a ajudá-los a cultivar é um senso nascente de independência.
Como nossos filhos crescendo, podemos ajudá-los e capacitá-los para começarem a tomar a liderança.

1. Ajude-os a defender sua própria causa
Mostre-lhes algumas maneiras em que eles podem ajudar a espalhar a palavra e aumentar a consciência da doença celíaca.
Ajude-os a começar uma equipe para organizar algum evento de divulgação da DC (caminhadas, encontros, piqueniques, reunião na escola, etc.).

2. Alimente a sua criatividade.
Faça seu filho celíaco se sentir um campeão ajudando-o a criar uma fantasia de "Super celíaco" ou "Garota Gluten-Free " . Se seu filho ainda é pequeno o suficiente para curtir vestir-se e fazer o “jogo do faz de conta”, deixe que ele se produza com uma capa, use pulseiras especiais, varinhas mágicas e invente uma forma divertida de fazer o glúten desaparecer ("zap glúten") ou o que ele quiser jogar.
Se seu filho tem idade suficiente, deixe-o ter seu próprio programa de culinária. Peça-lhe que vista um avental e um chapéu de chef e faça demonstração de uma receita sem glúten enquanto você filma. Esta prática o ajudará a falar bem em público e irá ajudá-lo a organizar Associação dos Celíacos do Brasil – Seção Rio de Janeiro seus pensamentos, seguir receitas, ler em voz alta e usar um bom contato visual. Peça-lhe para praticar o que ele pretende dizer e fazer no vídeo, até que esteja confortável o suficiente para você começar a gravação. Poste o vídeo no YouTube para incentivá-lo a fazer um vídeo "real", que o mundo inteiro pode assistir e aprender.
Seu filho gosta mais de ouvir música do que cozinhar? Juntos, criem algumas letras novas para uma melodia familiar - tudo sobre ser livre de glúten. Coloque-o para gravar a música, e envie para amigos e familiares. Ser livre de glúten se torna natural e divertido quando você traz todos esses tipos de jogos criativos para a vida de seus filhos.

3. Ensine-os a ler os rótulos.
Ajude os pequenos a identificar as palavras "Não contém glúten" nos rótulos e identificar quais
são os produtos que contém glúten.

4. Deixe-os falar por si mesmos.
Crianças de todas as idades podem aprender a falar por si mesmos em diferentes graus.
Crianças e jovens podem aprender a perguntar: "Isto é sem glúten?" ou "Isto é seguro para eu comer?". Em um restaurante deixe seu filho assumir o diálogo e informar aos garçons e gerentes que a comida precisa ser livre de glúten. Mesmo que você esteja pensando em discutir detalhes com o garçom, gerente ou chef (que eu aconselho, a fim de evitar a contaminação cruzada), é importante para o seu filho adquirir o hábito de sempre fazer as pessoas saberem que ele ou ela precisa comer sem glúten.
Se seu filho tem idade suficiente, teste-o para ver se ele pode nomear corretamente as opções sem glúten nos menus de restaurantes. Ensine porque ele não pode comer certas coisas, como batatas fritas, que são fritas em fritadeiras compartilhados com glúten que contêm alimentos como frango empanado à milanesa. Deixe-o perguntar se há uma fritadeira separada ou não. Quanto mais velha a criança fica, mais ela precisa ter esses hábitos já estabelecidos. Quanto mais ela praticar, mais confortável vai ficar com o diálogo necessário. Seu filho vai se sentir orgulhoso ao aprender essas lições ao longo da vida social.

5. Deixe-os tornarem-se "normais".
Encontre outras famílias celíacas que vivem perto de você. Junte-se a elas. Deixe as crianças se
conhecerem uns aos outros e brincarem juntas regularmente, o que também pode significar
“comer juntos - sem glúten”. Envolva-se com um grupo de apoio para crianças celíacas e
participe das atividades. Se você não conseguir encontrar um grupo assim, seja herói do seu
filho, iniciando um Grupo e fazendo isso acontecer.
Por fim, preencha sua estante com livros infantis sobre ser livre de glúten. Se o seu filho adora
dinossauros ou princesas, conte quantos livros ele ou ela tem sobre eles. Por outro lado,
quantos livros seu filho tem sobre ser livre de glúten - algo que seu filho vai ser para a vida
toda? À medida que leia os livros, ele vai ter orgulho em saber que ele é "apenas como" os
personagens principais, que irão ajudá-lo a sentir-se compreendido e apreciado. E considere
todas as pessoas que seu filho pode partilhar os seus livros: professores, colegas, amigos,
parentes, etc. Que melhor maneira de ajudar a espalhar a consciência celíaca do que essa de
empréstimo dos livros? Não fica mais fácil para as crianças?
Se esses livros ainda não são fáceis de encontrar ou não estão à venda, imprima os que estejam
disponíveis na internet ou crie com seu filhos os seus próprios livros sobre a ser livre de glúten.
Essas dicas de capacitação levarão nossas crianças longe, ensinando-lhes conhecimento e
habilidade social que irão beneficiá-las para a vida. A coisa maravilhosa é que a consciência da
doença celíaca e sensibilidade ao glúten não-celíaca está crescendo rapidamente, o que em si é
muito estimulante para todos nós!

Fonte: http://www.riosemgluten.com/espaco_infantil.htm
http://celiaccentral.wordpress.com/2012/05/23/5-tips-to-empower-gluten-free-kids/
Associação dos Celíacos do Brasil – Seção Rio de Janeiro (ACELBRA-RJ)
www.riosemgluten.com


sábado, 23 de março de 2013

Comendo fora




Poder comer seguramente fora de casa é um desafio na vida de uma pessoa celíaca.
Muitos pensam que uma criança celíaca não deve comer fora devido o alto risco de contaminação.
Como mãe de uma criança celíaca, aos poucos fui descobrindo que isto não é verdade.
Ainda posso me lembrar da primeira vez que fiz um pão de hamburguer e me arrisquei indo ao McDonald's e pedindo para o gerente montar o lanche para ela. A emoção dela foi indescritível e a minha e do meu esposo, nem se fale!
A partir deste dia, percebi que eu tinha em mãos a tarefa de divulgar cada vez mais esta intolerância alimentar para que aos poucos as portas fossem se abrindo e ela pudesse levar uma vida cada vez mais normal no que diz respeito a comer fora.
Informo a você, mamãe, os lugares onde tenho o hábito de levar a minha filha para comer lanche, ressaltando que  nestes lugares ela nunca passou mal e o mais importante: faz os exames regularmente e todos estão normais, ou seja, não há glúten em seu organismo e as vilosidades de seu intestino estão normais. Mediante isto, entendo que a sua alimentação está correta e que comer fora não tem representado nenhum risco a sua saúde.

Lanche: McDonald's e Burguer King - levo o lanche e peço para colcarem somente o hamburguer e queijo, nada de molhos. Em ambos os lugares eles tem uma fritadeira só para as batatas.
Nota: Em alguma lojas do Mc encontro resistência para montarem o lanche devido o desconhecimento desta restrição alimentar. Já no Burguer King eles sempre montaram tranquilamente.
Ao pedir para montarem o lanche não tente ficar explicando o que é doença celíaca. Diga apenas que seu filho tem alergia ao pão com farinha de trigo.

O sundae destas duas franquias também é liberado. Só não pode ter os tubbets (canudinho com chocolate).

Dúvidas nos escreva: erisemgluten@gmail.com